Olá Mãezinhas! Como estão?
Nossa quanta saudades aqui do meu cantinho e também do cantinho de vocês!
Bom, vim falar sobre um assunto que a gente acha que só acontece com os outros, mas que um dia também pode acontecer com a gente!
Pois bem, fomos passar o final de semana em uma chácara em Santa Maria da Serra, já fomos lá muitas outras vezes! Fomos em mais ou menos 20 pessoas!
No sábado eu estava ajudando a preparar o almoço na cozinha e a Yasmin brincando lá perto de mim, ai ela foi brincar lá na sala, mas eu sempre ia dar uma olhadinha para ver o que ela estava fazendo, a ultima vez que fui ela estava sentada no batente da porta olhando um pessoal brincar na piscina!
Passando -se um tempinho entra um dos meninos correndo na cozinha falando para mim correr lá fora que a Yasmin tinha se afogado. (Ela aproveitou que o pessoal saiu da piscina e quando eles entraram ela correu lá em baixo).
Foram momentos de desespero, cheguei lá fora e ela estava no colo de um dos meninos, respirando mas gemendo muito e com a barriga enorme, fiquei desesperada não sabia o que fazer com ela, gritei pelo meu marido que estava jogando fultebol com os amigos, logo o patrão dele chegou e pegou ela de mim e virou de bruços, ela começou a vomitar a água, apertei a barriguinha dela e ela soltou muuuita água, ela estava respirando, mas mostrando um certo desconforto e uma sonolência enorme. Corremos com ela para o Hospital na cidade que fica um pouco longe de onde estávamos, lutamos muito para manter ela acordada, ela se mostrava muito assustada, chegando no hospital e já correram para medir a saturação dela que graças a Deus estava a 99 e os batimentos cardíacos estavam normais também!
Ficamos lá em observação por cerca de 1 hora e aos poucos ela começou a responder aos estímulos de olhar quando chamávamos e voltou a falar!
Pesquisando na net agora creio que ela não tenha ficado nenhum minuto submersa na água, que logo que ela caiu já foi vista, graças a Deus ele nos envia anjos na Terra né! Não gosto nem de imaginar o que teria acontecido se ele não a tivesse visto naquele momento!
Passando o susto dá para se perceber que realmente eles não tem noção nenhuma do perigo e do risco que correu, ela já voltou para a chácara pedindo para ir na piscina!
Eu ainda estou bem abalada, não tiro aquela cena da cabeça, mas agora serviu de lição, criança a gente não se descuida nunca, principalmente em lugares com piscina!
Veja algumas informações que encontrei sobre afogamento infantil
Dicas de Prevenção
Afogamento
No Brasil, afogamentos são a segunda causa de morte e a oitava de hospitalização, entre os acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, em 2007, 1.382 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos, o que representa uma média diária de quase 4 óbitos. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes, banheiras e vasos sanitários.
Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que o mesmo acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê:
- Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança fique submersa;
- Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;
- Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro
Como proteger a criança de um afogamento
- Um adulto deve supervisionar de forma ativa e constante as crianças e adolescentes, onde houver água, mesmo que saibam nadar ou que os lugares sejam considerados rasos. Seguem algumas dicas para prevenir afogamentos com crianças:
- Esvazie baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guarde-os sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças;
- Mantenha baldes com água no alto, longe do alcance das crianças;
- Conserve a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrada com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou mantenha a porta do banheiro trancada;
- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”;
- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m que não possam ser escaladas e portões com cadeado s ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos;
- Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;
- Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água;
- Evite brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e reservatórios de água;
- Saiba quais amigos ou vizinhos têm piscina em casa e quando levar a criança para visitá-los, certifique-se de que será supervisionada por um adulto enquanto brinca na água;
- Bóias e outros equipamentos infláveis passam uma falsa segurança. Eles podem estourar, virar a qualquer momento e ser levados pela correnteza. O ideal é que a criança use sempre um colete salva-vidas quando estiver em embarcações, próxima a rios, represas, mares, lagos e piscinas, e quando estiver praticando esportes aquáticos;
- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também;
- Muitos casos de afogamentos aconteceram com pessoas que achavam que sabiam nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;
- No mar, a vala aparenta uma falsa calmaria, mas representa o local de maior correnteza que leva para o alto mar. Ensine a criança a nadar transversalmente à vala até conseguir escapar ou a pedir socorro imediatamente;
- O rápido socorro é fundamental para o salvamento da criança que se afoga, pois a morte por asfixia pode ocorrer em apenas 5 minutos. Por isso é tão importante que pais, responsáveis, educadores e outras pessoas que cuidam de crianças aprendam técnicas de primeiros socorros;
- Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência (SAMU: 192 e Corpo de Bombeiros: 193).
Ensine a criança:
- Sempre nadar com um companheiro. Nadar sozinho é muito perigoso;
- Respeitar as placas de proibição nas praias, os guarda-vidas e verificar as condições das águas abertas;
- Não brincar de empurrar, dar “caldo” dentro da água ou simular que está se afogando;
- Saber ligar para um número de emergência e passar as informações de localização e do que está acontecendo em caso de perigo
Saiba mais:
- Algumas características do desenvolvimento contribuem para que crianças pequenas fiquem mais vulneráveis a afogamentos.
- Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou vasos sanitários;
- O processo de afogamento é acelerado pela pequena massa corporal da criança;
- As crianças não têm maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência;
- Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos responsáveis. Um mero descuido basta para que um afogamento ocorra.
Beijão!